Você sente que a operação entrega… mas a conta nunca fecha? Então esse texto é pra você.
A verdade que ninguém tem coragem de escrever:
Não é o atraso que te faz perder dinheiro.
É o improviso disfarçado de “agilidade”.
É o caos que se repete todo dia e que a empresa já aceitou como “normal”.
Enquanto os relatórios mostram que os prazos foram cumpridos, o time está apagando incêndio, o caminhão tá na fila há horas e o cliente… já perdeu a paciência.
E o pior? Tá todo mundo acostumado com isso.
Acostumado a correr atrás de veículo de última hora.
A combinar prazo sem validar com a logística.
A vender frete como se fosse pão.
A se virar “com o que tem”.
É nesse ponto que a gente para e pergunta:
Quantas entregas você fez este mês… e quantas realmente foram lucrativas?
“Mas aqui tá tudo sob controle…”
Será mesmo?
Você tem dashboards, sistemas, equipe capacitada.
Mas se identifica com isso:
• Fretes contratados em cima da hora
• Cliente que pede devolução por falta de informação
• Motorista que some no meio da rota
• Falta de clareza de quem faz o quê
• E uma equipe inteira se sentindo culpada por coisas que fogem do controle
Se pelo menos um desses pontos é real na sua operação, tem algo importante passando despercebido.
Os 5 Gargalos Invisíveis Que Estão Minando Sua Margem
1. Contratação de última hora
É o clássico: “vê quem tá na pista”. Sem planejamento, sem filtro, sem negociação. O resultado? Custo maior, mais risco, menos previsibilidade.
2. Vendas desalinhadas com a operação
O comercial promete. A logística sofre. Quem paga o pato é o cliente — e sua reputação.
3. Terceiros que operam sem supervisão real
Você não controla o que entrega. E o cliente julga a sua marca — não o nome do agregado.
4. Falta de leitura do fluxo de carga
Empresas que não estudam seus ciclos vivem em improviso. Picos viram crise. Rotinas viram urgência.
5. Acompanhamento inexistente depois da coleta
O frete é vendido, o caminhão sai… e ninguém mais fala com o cliente. Quando ele pergunta onde está a carga, ninguém sabe. E aí o problema vira pessoal.
O preço da zona cinzenta
A maior parte das perdas logísticas não vem de erros grandes.
Vem do acúmulo de pequenas falhas que se repetem todos os dias:
• Um agendamento que não foi confirmado
• Um horário mal combinado
• Um contato que ficou sem retorno
Cada um deles parece pequeno.
Mas no fim do mês, viram horas extras, devoluções, retrabalho, multa contratual e estresse. Muito estresse.
E o mais perigoso disso tudo?
É que parece normal.
Parece “parte do jogo”.
Mas não é.
Esse modelo, onde tudo depende da força da equipe e da sorte da operação, é insustentável.
Você pode até estar crescendo… mas com uma margem que desaparece no final do mês.
Esse texto não é um alerta.
É um espelho.
E a pergunta que ele deixa é: o quanto sua empresa aceita o caos como se fosse processo?