Se tem uma coisa que dono de transportadora sente na pele, é que o buraco é mais embaixo.

A estrada não castiga só o caminhão. Castiga também quem carrega a responsabilidade da operação inteira nas costas. Gerenciar frete no Brasil exige mais do que coragem: exige preparo, jogo de cintura e decisões rápidas diante dos desafios que surgem toda semana.

Abaixo, vou listar os cinco maiores desafios operacionais que a maioria dos transportadores enfrenta no dia a dia — e como começar a virar esse jogo com estratégia e firmeza.

Alta carga tributária: quando o governo pesa mais que a carga

Combustível, folha de pagamento, impostos estaduais, federais, taxas e mais taxas… tudo isso espreme a margem de lucro.

Como superar:

• Tenha uma gestão tributária ativa: conte com um contador especializado em transporte.
• Analise a viabilidade de regimes como o Simples Nacional ou Lucro Presumido.
• Evite autuações mantendo a documentação impecável.

Quem entende onde está perdendo, começa a recuperar.

Consumo de combustível: o vilão silencioso do lucro

Um caminhão mal calibrado ou uma rota mal planejada podem dobrar o custo do diesel. Em um setor onde centavos fazem diferença, isso é fatal.

Como superar:

• Roteirize com base em dados e não por intuição.
• Acompanhe o consumo por veículo e por motorista.
• Mantenha manutenção preventiva em dia.

Diesel não pode ser um ralo de dinheiro.

Manutenção e quebra: quando o imprevisto vira rotina

Parada de veículo fora do cronograma atrasa a entrega, compromete contratos e gera stress em cadeia.

Como superar:

• Crie um plano de manutenção preventiva e não negligencie revisões.
• Tenha uma verba de emergência e parceiros de confiança.
• Use tecnologia para acompanhar desgaste de pneus, freios e motor.

Quem cuida do caminhão, evita perder o cliente.

Rotas difíceis: quando o GPS não mostra o buraco

Rodovias sem pavimentação, regiões com alto risco de assalto ou pontos de bloqueio dificultam a logística e ameaçam o sucesso da operação.

Como superar:

• Estude o trajeto antes de aceitar o frete.
• Mantenha contato ativo com o motorista e com o cliente.
• Ajuste o valor do frete ao grau de dificuldade da rota.

Aceitar qualquer carga sem analisar o caminho é receita pra prejuízo.

Ser dono de transportadora no Brasil é viver na corda bamba entre eficiência e caos. Mas quem tem método, previsão e coragem, começa a ganhar espaço onde outros estão afundando.

Aqui na Miron, não romantizamos a logística. Ajudamos a profissionalizar.

Se você quer transformar sua transportadora em uma operação mais lucrativa, organizada e com previsibilidade de contratos, fale com a gente.

Frete não é mágica. É método com coragem.